Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Livrologia

Livrologia

25
Mar16

Fiódor Dostoiévski| O seu pai

O pai de Dostoiévski, um cirurgião militar reformado, serviu como médico no Hospital Mariinsky para os pobres em Moscovo, onde tratou casos por caridade, enquanto dava consultas particulares. Apesar de ter sido um pai dedicado, era um homem severo, desconfiado e rígido. Pelo contrário, a sua mãe, uma mulher culta de uma família de comerciantes, era gentil e indulgente. O apego de Dostoiévski à religião, ao longo da sua vida, começou pela antiga devoção da sua família, tão diferente do cepticismo em voga da nobreza.

Em 1828, o pai de Dostoiévski conseguiu ganhar o título de nobre (as reformas de Pedro I, o Grande, tinham permitido a mudança de status). Comprou uma propriedade em 1831 e o então jovem Fiódor passou os meses de Verão no campo.

Até 1833 Dostoiévski foi educado em casa, antes de ser enviado para uma escola pública e, mais tarde, para um colégio interno.

A mãe de Dostoiévski morreu em 1837.

Quarenta anos após a morte do pai foi revelado a Dostoiévski que ele teria morrido subitamente em 1839, tendo sido provavelmente assassinado pelos seus próprios servos. No entanto, esse evento é agora considerado, por muitos estudiosos, um mito.

Traduzido do inglês www.britannica.com

25
Mar16

Fiódor Dostoiévski| O seu estilo de escrita

Ao contrário de muitos outros escritores russos da primeira parte do século XIX, Dostoiévski não nasceu na aristocracia rural. Ele sempre salientou a diferença entre os seus próprios antecedentes e os de Leo Tolstoy ou Ivan Turgenev e o efeito dessa diferença na sua obra.

Primeiro, Dostoiévski estava sempre a precisar de dinheiro e tinha que apressar as suas obras para publicação. Apesar de se ter queixado que escrever mediante um prazo o impedira de atingir os seus plenos poderes literários, é também possível que o seu estilo frenético de escrita tenha impresso aos seus romances uma energia que faz parte do seu apelo.

Segundo, Dostoiévski muitas vezes indicou que, ao contrário dos escritores da nobreza, que descreveram a vida familiar da sua própria classe social, moldada por "formas belas" e tradições estáveis, ele explorou as vidas de "famílias acidentais" e dos "insultados e humilhados".

Traduzido do inglês www.britannica.com

25
Mar16

Dualidade entre escritor e leitor

Ao ler Juan Ramón e Gogol senti um certo saudosismo por Dostoiévski. 

Sei que quando o acabar de ler, ele me terá lido, e sentirei falta desta dualidade entre escritor e leitor.

Gogol escreve maravilhosamente, muito melhor que Dostoiévski na minha opinião, mas este último provoca-me impressões tais, com as suas personagens, que me impelem vontades de as desenhar, pintar, fotografar.

23.jpgImagem www.pinterest.com 

25
Mar16

Fiódor Dostoiévski| O existencialismo n'Os Demónios

Os Demónios encontra-se entre os melhores, senão entre os mais complexos, livros alguma vez escritos por Dostoiévski. Tem uma miscelânea profundamente política da Rússia, em fusão com puro realismo, expondo o niilismo, retratando o existencialismo, para além de atrocidades tenebrosas.

Tal como nos outros romances de Dostoiévski, Os Demónios procuram explorar o existencialismo, a condição humana, a razão de vivermos e os ideiais que nos guiam. Além disso, ele traz o conceito de retribuição que perturba a consciência humana, após cometer-se uma má acção.

O autor analisa o eu e se temos uma ideia primordial para a nossa existência.

Traduzido do inglês de thesadartistandotherfairytales.net

25
Mar16

Espécie de estima pelo livro

Porque ler um livro e mandar encaderná-lo são dois períodos bem distintos do desenvolvimento intelectual. Primeiro começa-se por ler, a pouco e pouco, mas maltratando o livro, atirando-o fora depois como coisa pouco séria. A encadernação significa já progresso, espécie de estima pelo livro; prova que não só se gosta de ler como se reconheceu no livro um carácter sério.

Fiódor Dostoiévski-Os Demónios

Quanto mais leio menos sei
Tudo o que escrevi para o Desafio de Escrita dos Pássaros está aqui!
Já começou a viagem pelo mundo da Gata Borralheira.
Cinema e literatura num só.
Venham também!
bookinices_spring.png
Notícias literárias ou assim-assim em Operação Bookini
Espreitem as bookinices
A autora deste blog não adopta o novo Acordo Ortográfico.

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Arquivo

  1. 2025
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2024
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2023
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2022
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2021
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2020
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2019
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2018
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2017
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
  118. 2016
  119. J
  120. F
  121. M
  122. A
  123. M
  124. J
  125. J
  126. A
  127. S
  128. O
  129. N
  130. D
  131. 2015
  132. J
  133. F
  134. M
  135. A
  136. M
  137. J
  138. J
  139. A
  140. S
  141. O
  142. N
  143. D
  144. 2014
  145. J
  146. F
  147. M
  148. A
  149. M
  150. J
  151. J
  152. A
  153. S
  154. O
  155. N
  156. D