O êxito justifica tudo

Nos casos extremos nunca desistia nem perante um escândalo iminente, aceitando como axioma que o êxito justifica tudo.

Fiódor Dostoiévski-Um Sonho do Tio

O provinciano

Cada provinciano vive como que sob uma redoma de vidro. Não tem a mínima hipótese de esconder seja o que for dos respeitáveis conterrâneos. Na província conhecem-nos de cor, até sabem de nós aquilo que nós próprios não sabemos. O provinciano, pela sua natureza, deveria ser psicólogo e profundo conhecedor das almas.

Fiódor Dostoiévski-Um Sonho do Tio

O livro pela capa #007

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Para salvar uma vida humana

Enganar merece perdão se for para salvar uma vida humana.

Fiódor Dostoiévski-Um Sonho do Tio

Dos teus sonhos dourados

Tenho a certeza  que não é dele, desse garoto impossível, que tu gostas, mas dos teus sonhos dourados, da tua felicidade perdida, dos teus ideais sublimes.

Fiódor Dostoiévski-Um Sonho do Tio

Fiódor Dostoiévski| Os Irmãos Karamazov

Li Os Irmãos Karamazov por entre as intermitências da vida. Por entre silêncio e vozes. Por entre dias de clausura e outros de multidão. Por entre estares e partires.

Não foi uma leitura pacífica. Talvez porque muitas mudanças se operaram fora e dentro de mim, enquanto percorria as suas páginas, como um mapa, para não me perder. 

Os Irmãos Karamazov formam o triunvirato teológico e filosófico estrutural de toda a obra literária de Dostoiévski: a origem do mal, a natureza da liberdade e a ânsia pela fé.

Toda a arquitectura literária dostoievskiana se concentram nas palavras do padre Zózimas:

Todos são responsáveis por todos e por tudo.

Este foi o último livro escrito por Dostoiévski e contém toda a paixão e energia das últimas palavras de um homem que foi mais do que um escritor.

Fiódor Dostoiévski| No Twitter

Em 2009, Alexander Lebedev, dono do London Evening Standard's, lançou na altura um repto no New York Times:

E se Dostoiévski pudesse comunicar através do Twitter?

O que tweetaria ele, indagamos nós aqui deste lado, neste século XXI?

Roy Greenslade do The Guardian arriscou escrever um tweet dostoievskiano: