Selma Lagerlöf| Num minuto 00:02
Após 10 anos dedicados ao ensino, Selma Lagerlöf decide optar pela carreira de escritora.
Adaptado de www.infopedia.pt
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
Após 10 anos dedicados ao ensino, Selma Lagerlöf decide optar pela carreira de escritora.
Adaptado de www.infopedia.pt
Selma Ottiliana Lovisa Lagerlöf, a primeira mulher a ganhar um Prémio Nobel, foi educada pela família em casa, ouviu a sua avó contar histórias fantásticas e lendas relacionadas com o passado da sua terra natal que, de certa forma, influenciaram a sua escrita.
Aliás, a sua obra inspira-se directamente nos temas das sagas e contos do seu país: a Suécia.
As vantagens de ter uma árvore de jujuba como marido são óbvias. Tem um ar imponente e é impossível ofendê-la.
Na Muralha da Cidade-Rudyard Kipling
Conto inserido no livro Três Contos da Índia de Rudyard Kipling
"Se não valho nada, não mereço essa honra", dizia Lalun.
"E, se valho alguma coisa, eles não me merecem".
Na Muralha da Cidade-Rudyard Kipling
Conto inserido no livro Três Contos da Índia de Rudyard Kipling
Dos três contos este foi o meu preferido, sobretudo pelas personagens que vivem à margem da sociedade.
Do Portão das Cem Mágoas conseguimos vislumbrar [N]A Muralha da Cidade, em que dois contos se enovelam numa baforada de ópio, não sabendo já onde começa um e acaba o outro:
(...) ela é extraordinariamente bela. Tem os olhos pretos, o cabelo preto e as sobrancelhas pretas como sanguessugas; a boca é pequena e diz coisas espirituosas; as mãos são pequenas e pouparam muito dinheiro; os pés são pequenos e espezinharam o coração desprotegido de muitos homens. Mas como Wali Dad canta: "A Lalun é a Lalun e, quem diz isto, chegou apenas às portas do entendimento."
Conto inserido no livro Três Contos da Índia de Rudyard Kipling
Ler Kipling é desbravar paisagens exóticas e coloridas.
Sempre que o leio viajo pela cor, pelo burburinho, pelos aromas, pelas vozes e olhares de uma Índia que muito poucos conheceram.
O que mais me tem deliciado em Kipling têm sido títulos como este, que numa queda de palavras nos fazem sonhar com mil e uma noites de lua cheia.
De qualquer modo, estamos todos velhos. Temos centenas e centenas de anos. No Portão, é difícil ter a noção do tempo e, além do mais, o tempo para mim não conta.
Conto inserido no livro Três Contos da Índia de Rudyard Kipling
Para além dos outros poemas que constam deste livro, O Cavaleiro de Bronze atravessa-nos com a sua lança de palavras poéticas, mas também acutilantes. De todos, foi o que mais me impressionou com a sua leveza e movimento, palavras ao sabor da ventania que nos caem e se estilhaçam em tormentos de realidade nua e crua.
O Cavaleiro de Bronze é sem dúvida uma das peças poéticas que melhor ilustram as meditações de Pushkin sobre a ordem e o caos, a história e a arte, sobre o preço humano das grandes mutações históricas. Desdobra, no movimento alucinante típico do poeta, o confronto dramatizado - mais estético do que político - entre a ordem e a desordem, o duelo desigual entre o homem vulgar e modesto e o grande potentado demiúrgico.
Introdução de Nina e Filipe Gerra, n'O Cavaleiro de Bronze e Outros Poemas de Aleksandr Pushkin
Evguéni
Dos seus bens não quer saber. Cedo
Se torna alheio ao mundo. Vagueia
A pé todo o dia, à noite dorme
No cais. Do bocado se alimenta
Que lhe estendem do postigo.
Rasga-se-lhe a roupa gasta
E apodrece. Cruéis petizes
Apedrejam-no pelas costas.
O cocheiro bruto às vezes
Fustiga-o com o chicote
Porque Evguéni anda sem rumo,
Pasmado e ensurdecido
Pelo barulho aflito
Da ânsia que traz lá dentro.
Assim ele arrastava a vida,
Mísero, nem bicho nem homem,
Nem isto nem aquilo, nem vivo
Nem assombração...
Excerto do poema O Cavaleiro de Bronze de Aleksandr Pushkin
O Cavaleiro de Bronze e Outros Poemas de Aleksandr Pushkin
O que faz, entretanto, de Pushkin um caso único das letras russas é que foi ele o primeiro a desenvolver uma linguagem poética extraordinariamente fluida, leve e flexível, a capacidade de «falar» um russo literário sem qualquer constrangimento sobre qualquer assunto e utilizar - com rigor - qualquer forma ou género poético, e virtuosamente.
Introdução de Nina e Filipe Gerra, n'O Cavaleiro de Bronze e Outros Poemas de Aleksandr Pushkin
Sejas qual fores, ó meu leitor,
Amigo, inimigo, é mister
Amigavelmente dizer
Enfim adeus. Seja o que for
Que buscaste em minhas estrofes
Descuidadas - recordações,
Pausa em teus trabalhos, sinais
De cenas vivas, finos motes,
Ou os erros gramaticais -,
Prouvera que tu, neste livro,
Para um sonho, um divertimento,
Para o coração, desatinos,
Achasses nem que só um fragmento,
E adeus! aqui nos despedimos.
O Cavaleiro de Bronze e Outros Poemas de Aleksandr Pushkin
A grandeza de Pushkin não se encontra só nas suas obras, mas também na sua personalidade e na sua vida. O que distingue o génio da literatura russa é a liberdade interior, a serenidade, a bondade e a nobreza, bem como o seu amor pela Pátria. O destino encarregou-se de conferir à sua biografia as características duma narrativa romântica fascinante.
www.bnportugal.pt
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.