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Se Deus exige que os homens honrem os seus compromissos, não está Ele também sob compromisso??
Will Eisner-Um Contrato com Deus
Uma novela gráfica que me soube a pouco, com "histórias tiradas daquela corrente infindável de acontecimentos tão típicos da vida na cidade. Algumas são verdadeiras. Outras poderiam ser verdadeiras."
Nasci e cresci em Nova Iorque, e tendo lá sobrevivido e prosperado, transporto comigo uma quantidade de memórias, algumas dolorosas e outras agradáveis, que têm permanecido fechadas no cofre da minha mente. Tenho uma necessidade, semelhante à de um velho marinheiro, de partilhar a minha acumulação de experiências e observações. Podem dizer, se assim o quiserem, que sou uma testemunha gráfica relatando a vida, a morte, os desgostos amorosos, e a luta contínua, eterna, para prevalecer... ou pelo menos sobreviver.
Will Eisner
Em plena fuga descarada dos meus ciclos de leitura, embrenhei-me por outros livros em busca de oxigénio.
Humana como sou, confesso que os clássicos são extraordinários, mas tenho de admitir que também chegam a ser depressivos.
Principalmente os russos.
Tentei ler Recordações da Casa dos Mortos de Dostoiévski, mas é o livro errado para se ler, quando se quer ser libertada das horas árduas de trabalho que me pesaram durante o ano.
E em tempo de férias fugi da Rússia com amor, num voo de dois livros ou três, mas prometo regressar daqui a nada.
Imagem www.pinterest.com
Apesar de haver outros livros sobre educação que estarão estruturados sob uma perspectiva mais tecnicista, recomendo estes diários pela perspectiva humana que dão da sala de aula e da escola.
Tal como o ministro e os pais, a maior parte dos portugueses ignora totalmente o que se passa dentro da sala de aula. As páginas destes diários serão para eles, como o foram para mim, uma revelação.
Maria Filomena Mónica
O Estado não pode sacrificar a escola pública para socorrer a escola privada.
in Maria Filomena Mónica-Diários de uma Sala de Aula
Li há mais de 20 anos um livro sobre a leitura na escola cuja primeira frase decorei, de tanto a ter citado aos pais dos meus alunos: «O verbo ler, como o verbo amar, não se conjuga no imperativo.»
in Maria Filomena Mónica-Diários de uma Sala de Aula
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