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Livrologia

Livrologia

30
Jun21

E quem pode julgar ou criticar os portugueses?

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A época das tontices de veraneio já começaram, mas não podemos culpar o calor por tanta idiotia dita e feita.

António Costa nunca reconhece que erra, atirando sempre a culpa para os portugueses que são incentivados a ir a Sevilha em massa apoiar a selecção.

Já ninguém leva a sério as recomendações deste governo. Com tantas excepções execráveis são sempre os mesmos que têm de estar confinados. E quem pode julgar ou criticar os portugueses que estão fartos das excepções reservadas apenas para cidadãos especiais?

29
Jun21

Jorge de Sena | As Evidências

As Evidências exigiram várias visitas de Jorge de Sena à censura, visto que estes poemas revelavam de forma subtil o seu incorfomismo.

Vinte e um sonetos de um poema só, que segundo Sena, foram fruto angustiosamente amadurecido de uma outra sinceridade; aquela que devemos a nós próprios e à nossa própria expressão, naqueles momentos, como que revelados, de aceitação transcendente, demasiado áspera para ser lembrada todos os dias, mesmo em presença da poesia, e de objetividade em face do mundo, demasiado incómoda para as vantagens quotidianas de sermos apenas nós próprios.

27
Jun21

Jorge de Sena | Pedra Filosofal

Há coisas na vida mais belas que a vida

coisas terríveis tão belas ocultas

que coisas não são.

Estes versos de Jorge de Sena definem Pedra Filosofal. Dividido em três partes - Circunstância, Poética e Amor - contém poemas belíssimos que aprofundam a dialéctica do visível e do invisível. Não sendo opostos, mas uma forma de ver. Ver para além do que não se vê e que existe não se vendo, o mais puro e oculto sentido do mundo.

26
Jun21

E no perigo uma calma

O sorriso amantíssimo que

me não sonha o futuro.

 

Um lânguido abandono

que me não conhece.

 

E no perigo uma calma

só do desejo encontrado.

 

Meu amor de uma hora,

obrigado.

Poema Canção

Pedra Filosofal (1950)

III Amor

in Poesia I de Jorge de Sena

23
Jun21

Tudo se perde no que quero

De amor quem amo nunca sei ao certo

e a quem me tem amor sei que esse amor

eu amo ardentemente e nada mais.

Dizer de amor, sei bem de quem não digo;

não sei, porém, já se o disser, de quem.

Tudo se perde no que quero. Às vezes,

quando possuo, não possuir quisera.

E teu amor me quer. Como saber

se quero ou se não quero que se perca?

Dizer de amor, assim, pensando em tudo?

Ser esse amor que sou em teu amor?

Como é possível nascer outro, enquanto

o mesmo me conheço e a quem nasço?

Qual um ou outro? O que se esquece? Aquele

que se recorda? O que não pensa? O que

finge lembrar-se? Mas lembrar o quê?

Eu amo ardentemente e nada mais.

Poema Rondel

Pedra Filosofal (1950)

III Amor

in Poesia I de Jorge de Sena

Pág. 1/3

Quanto mais leio menos sei
Tudo o que escrevi para o Desafio de Escrita dos Pássaros está aqui!
Já começou a viagem pelo mundo da Gata Borralheira.
Cinema e literatura num só.
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