O meu ciclo de leitura do autor português que irei ler em 2023
Urge um instante da minha instante para escrever um pouco sobre o que ando a ler e os meus novos planos de leitura.
A última vez que escrevi estava em estado de ansiedade por não conseguir terminar o ciclo de leitura de Jorge de Sena até 31 de Dezembro. Não o consegui terminar e irá continuar durante algumas semanas.
De Jorge de Sena:
- acabei de ler Sinais de Fogo
- continuo a ler Monte Cativo e Outras Ficções
- continuo a ler Entrevistas 1958-1978, edição de Mécia de Sena e Jorge Fazenda Lourenço
- na calha para ler Correspondência - Sophia de Mello Breyner e Jorge de Sena.
Nas pequenas pausas do dia continuo a ler His Family de Ernest Poole, a minha primeira incursão pelos premiados Pulitzer. Não é um livro de grande profundidade e, como tal, tem sido a leveza que preciso a meio do dia.
Entretanto comecei a ler Les Armoires Vides (Cleaned Out), o primeiro livro de Annie Ernaux, a mais recente galardoada com o Prémio Nobel.
Influenciada por Pierre Bourdieu e Simone de Beauvoir, Annie Ernaux tece afiadas considerações sociais e feministas nos seus livros, apontando sem dó nem piedade o sistema em que todos vivemos.
Mais tarde quero voltar a Érico Veríssimo, Vinicius de Moraes e Mário de Andrade que não estão esquecidos.
Ainda não revelei qual será o meu ciclo de leitura do autor português que irei ler em 2023, apesar de ter já tudo preparado para o iniciar. Brevemente será desvendado e prometo que haverá mais poesia.