A possibilidade absoluta é impossível
Mas nós, pela douta ignorância, descobrimos que a possibilidade absoluta é impossível.
in A Douta Ignorância de Nicolau de Cusa
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Mas nós, pela douta ignorância, descobrimos que a possibilidade absoluta é impossível.
in A Douta Ignorância de Nicolau de Cusa
Quanto àquilo a que chama a posição «geográfica» do escritor no processo de produção, penso que, em qualquer circunstância, no mundo moderno, os escritores estão integrados em gigantescas organizações que os ultrapassam.
Cada vez mais as editoras (ou a pequena editora) tendem a desaparecer, para serem integradas em complexos industriais mais vastos, que, se não controlam o que o escritor escreve, controlam certamente aquilo que ele consegue publicar.
Excerto da entrevista Vida Mundial, Lisboa, 25 de Agosto de 1972 por João Carreira Bom
in Entrevistas 1958-1978, edição de Mécia de Sena e Jorge Fazenda Lourenço
Na verdade, todas as coisas são pedra na pedra, na alma vegetativa a própria alma, na vida vida, nos sentidos sentidos, na vista vista, no ouvido ouvido, na imaginação imaginação, na razão razão, no intelecto intelecto, em Deus
Deus.
E agora vê como a unidade das coisas ou o universo é na pluralidade e, inversamente, a pluralidade na unidade.
in A Douta Ignorância de Nicolau de Cusa
Lisboa, Janeiro de 1960
Querido Jorge
Do fundo do coração o Francisco e eu lhes desejamos a si e à Mécia e aos pequenos, mil e mil felicidades no princípio deste ano numa nova terra.
Desculpe o longo silêncio: você sabe que eu tenho a maior vocação para falar ao telefone e nenhuma vocação para escrever cartas.
Aliás ando terrivelmente dispersa sem conjugar ideias.
Vocês fazem-nos a maior falta. Vocês aqui eram um apoio num mundo tão terrivelmente diferente de mim que nem o entendo. Graças a Deus temos tido por vários lados óptimas notícias de vocês, além da sua carta.
Por isso, apesar das saudades, estou contente de os saber aí. Espero que aí encontre tempo, paz, liberdade e disponibilidade para poder antes de tudo trabalhar na sua obra. Que você possa escrever a «obra do meio da vida». (...)
Sophia
in Correspondência Jorge de Sena e Sophia de Mello Breyner 1959-1978
com organização de Mécia de Sena e Maria Andresen de Sousa Tavares
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