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Livrologia

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20
Mar23

Não vale a pena produzir teorias para um mundo ideal, mas para o que existe

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Quando, na última das suas teses sobre Feuerbach, Marx fala sobre a necessidade da nova filosofia mudar o mundo, ao contrário de todas as filosofias precedentes, ele dá uma chave estruturalista, porque diz: os outros filósofos não fizeram senão excogitar várias hipóteses, mas, na medida em que o mundo existe e o nosso conhecimento sobre ele é uma coisa reflectida, é óbvio que não vale a pena produzir teorias para um mundo ideal, mas para o que existe e que, portanto, só pode fazer sentido o conhecimento deste mundo como transformação através da aproximação dele.

 

Excerto da entrevista Steaua, n.º 22, nova série. 16 a 30 de Novembro de 1972 por Marian Papahagi

in Entrevistas 1958-1978, edição de Mécia de Sena e Jorge Fazenda Lourenço

19
Mar23

Platão disse que o mundo era um ser vivo

E assim como o pé não está apenas ao serviço de si, mas dos olhos, das mãos, do corpo e do homem todo, apenas no que se refere ao simples caminhar, o mesmo se diga dos olhos e dos restantes membros, e, bem assim, das partes do mundo. Efectivamente, Platão disse que o mundo era um ser vivo.

in A Douta Ignorância de Nicolau de Cusa

19
Mar23

A obra de arte

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Para mim, a obra de arte (e nisso fiquei marcado pela minha formação sociopolítica) é, de uma maneira ou de outra, uma obra de acção.

 

Excerto da entrevista Vida Mundial, Lisboa, 25 de Agosto de 1972 por João Carreira Bom

in Entrevistas 1958-1978, edição de Mécia de Sena e Jorge Fazenda Lourenço

18
Mar23

Considero-me um homem «religioso», sim, mas num sentido muito mais amplo

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Considero-me um homem «religioso», sim, mas num sentido muito mais amplo.

Não no sentido de uma religião da humanidade, de um positivismo (deus me livre); sim, no sentido de sermos fiéis a qualquer coisa de imanente à própria humanidade e que nós sabemos - pessoalmente - que nos transcende.

 

Excerto da entrevista Vida Mundial, Lisboa, 25 de Agosto de 1972 por João Carreira Bom

in Entrevistas 1958-1978, edição de Mécia de Sena e Jorge Fazenda Lourenço

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