O máximo, pois, ao qual não se opõe o mínimo, é necessariamente a medida mais adequada de todas as coisas, não [sendo] maior porque é o mínimo, nem mais pequeno porque é o máximo. Em contrapartida, tudo o que é mensurável cai entre o máximo e o mínimo.
Por isso, a essência infinita é a medida mais adequada e mais precisa de todas as essências.
A pouco e pouco vou terminando os poucos livros de Jorge de Sena que me faltam ler. Restam-me as entrevistas e a correspondência que manteve com Sophia de Mello Breyner Andresen.
Aliás, um dos motivos que me levou a ler Jorge de Sena foi a forte amizade que o ligou a Sophia, a primeira autora portuguesa que li em ciclo de leitura. A correspondência entre ambos é o livro que remata a leitura destes dois autores e por isso deixei-o para o fim.
De Jorge de Sena:
acabei de lerMonte Cativo e Outras Ficções
continuo a ler Entrevistas 1958-1978, edição de Mécia de Sena e Jorge Fazenda Lourenço
comecei a ler Correspondência - Sophia de Mello Breyner e Jorge de Sena.
Nicolau de Cusa, um dos mestres do pensar de Jorge de Sena, não ficou esquecido e retomo a sua leitura para rematar o ciclo.
Digo, pois, que se houvesse uma linha infinita, ela seria recta, seria triângulo, seria círculo e seria esfera. E, da mesma forma, se houvesse uma esfera infinita, ela seria círculo, triângulo e linha. E o mesmo se deve dizer do triângulo infinito e do círculo infinito.