Ando de mão dada com Natália a percorrer as suas memórias de infância
Ler Natália Nunes é não deixar cair no esquecimento uma autora sobre quem pouco ou nada se escreve.
O silêncio em torno desta grande escritora é muito injusto e há que revertê-lo, visto que continua a ser largamente desconhecida do grande público e mesmo entre os seus pares.
A sua estreia literária deu-se em 1952 com Horas Vivas: Memórias da Minha Infância, livro de memórias que relata as suas recordações de Oliveira de Frades, onde viveu parte da sua infância, dos sete aos dez anos.
Este é o primeiro livro, cuja leitura já iniciei, que inaugura este ciclo de leitura. Neste momento ando de mão dada com Natália a percorrer as suas memórias de infância.