As coisas visíveis são verdadeiramente imagens do invisível
Esta teologia dialógica, pela qual se superam as limitações do discurso por negações, é simultaneamente uma teologia e uma filosofia do símbolo e da interpretação, assente no motivo paulino que leva o autor a declarar no capítulo 11 de A douta ignorância que "todos os nossos doutores mais sábios e divinos estiveram de acordo em que as coisas visíveis são verdadeiramente imagens do invisível e que, assim, o criador pode ser cognoscivelmente visto pelas criaturas como que num espelho e por enigmas."
Excerto de Introdução de João Maria André
in A Douta Ignorância de Nicolau de Cusa