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Livrologia

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07
Ago23

Mais de metade dos portugueses não lê livros

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Mais de metade dos portugueses não lê livros. 

Se é chocante?

Absolutamente.

Porque não lêem mais os portugueses?

Num estudo recente, concluiu-se que há uma correlação entre a educação e os hábitos de leitura, já que, na infância e na adolescência, a maioria dos inquiridos diz não ter recebido estímulos de leitura em contexto familiar.

Revelam não ter memória dos pais alguma vez os terem levado a uma livraria, a uma feira do livro ou a uma biblioteca, ou até mesmo lhes terem oferecido um livro ou lhes terem lido um livro de histórias.

Dos poucos que assumiram ler, 27% são pequenos leitores (leram entre 1 e 5 livros impressos), 7% são médios leitores (leram entre 6 e 20 livros) e 1% são grandes leitores (leram mais do que 20 livros num ano).

Como escolhem os portugueses os livros que querem ler?

43% revelam que lêem livros recomendados pela família, amigos e colegas de trabalho e cada vez mais as escolhas de leitura são fortemente influenciadas pelas redes sociais. O género mais procurado é o romance e a procura por este género aumenta com a idade, de forma inversamente proporcional à procura de livros de "crime, 'thriller' ou mistério", lidos predominantemente pelos mais jovens.

Onde mais lêm os portugueses?

Em casa, com 98% de respostas, seguida da escola (9%), do local de trabalho (8%), de cafés (5%), transportes (4%) e bibliotecas (3%).

Tantos livros nas estantes, sejam elas físicas ou virtuais, e tão poucos leitores!

Será que os portugueses não querem mesmo saber dos livros para nada?

07
Ago23

O que verdadeiramente desejamos é a extinção da consciência

Às vezes parece-nos que desejamos o aniquilamento, a cessação de todo o tumulto da existência, mas o que verdadeiramente desejamos é a extinção da consciência... extinguir a consciência e ficar só com a vida, a vida do animal que goza e sofre mas que não sabe que goza e sofre, ou até só com a vida do vegetal que serenamente nasce, suga seivas, deita flor e engorda frutos, serenamente se verga aos ventos, se molha às chuvas e serenamente murcha com a seca ou se deixa arrancar pela mão que o procura.

in Autobiografia de uma Mulher Romântica (1955) de Natália Nunes

Quanto mais leio menos sei
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