Não deixa de ser curioso que o atelier de um artista se chame «caos»
Matilde, a personagem principal, parte para o campo para cuidar da madrinha doente, não sem antes visitar o irmão no seu atelier a que chama «caos».
Não deixa de ser curioso que o atelier de um artista se chame «caos», porque a arte, tal como o universo, vive em estado de desordem, de desequilíbrio, de dispersão, antes da criação.
O caos é o abismo, o início de tudo, um espaço vazio, indefinido, anterior a todas as coisas.