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Livrologia

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14
Dez23

Natália Nunes é um desses nomes que faz falta recordar

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Tendemos a esquecer escritores importantes, mesmo se ainda vivos, quando deixam de publicar ou de ser mencionados pela crítica.

Aí tem a Universidade um dos seus objectivos: em vez de insistir em figuras bastante estudadas, e embora reconhecendo o valor da diversificação de abordagens, evidenciar autores para o estudo constitui variabilidade que enriquece a instituição, atentando no país — além de que o escopo teórico de que o ensino deve dar mostras se afina pela pluralidade dos textos encarados; e consagra-se na atenção que presta a criações pátrias.

Natália Nunes é um desses nomes que faz falta recordar: são quase sessenta anos de obra literária, em produção prolífera de romances, contos, novelas, ensaios, impressões de viagens, memórias, traduções. Um vulto discreto mas que traça figurações de texto apelativas, inesperadas, mordazes.

 
in A nuvem turbulenta : bosquejo da obra literária de Natália Nunes de Maria Alzira Seixo, Colóquio/Letras, n.º 186, Maio 2014, p. 204-209
14
Dez23

Tudo, na vida, se transforma inexoravelmente em passado

Quando o fim daquele amor se me afigurava muito próximo, numa espécie de visão fugitiva, sem consistência, talvez porque ainda o não pudesse aceitar, acreditar, pensei a sós comigo: «Foi como um romance, isto, a que ele chamou "a nossa experiência" e eu "a nossa mísera aventura".

E, ao pronunciar intimamente estas palavras, eu estava já a transpor para um passado muito distante esse isto, que afinal, ainda não se extinguira, então, por completo.

Era, no presente, a certeza de verificar que tudo, na vida, se transforma inexoravelmente em passado (...)

in A Nuvem. Estória de Amor (1970) de Natália Nunes

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