Porque a paz é a única que procuramos nos dias de hoje, a Biblioteca Municipal de Sardoal tem patente, entre 4 de março e 1 de abril, a exposição “Literatura pela Paz”, mostra que pretende promover a reflexão sobre a importância da literatura na cidadania para a paz.
De segunda a sexta-feira
Das 9h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30
Sendo 2024 o ano do V Centenário do nascimento de Camões, o Arquivo Nacional Torre do Tombo promove uma mostra documental para comemorar aquele que é o expoente máximo da história da literatura e da língua portuguesa.
Contam outros uma coisa referente ao nascimento de Rómulo (...) dizem que nesse tempo havia na Toscana um oráculo de Tétis, do qual se levou a esse mau rei Tarquécio uma resposta predizendo que a sua filha que ainda estava para se casar, teria a companhia do dito monstro, para que daí nascesse um filho que seria muito famoso pela valentia e que, em força de corpo e prosperidade de fortuna, ultrapassaria todos os do seu tempo.
Tarquécio comunicou esse oráculo a uma das suas filhas e ordenou-lhe que se aproximasse do monstro: o que ela desdenhou de fazer, enviando no seu lugar uma das suas criadas.
Com isso Tarquécio ficou tão acremente enfurecido que mandou prender as duas para fazê-las morrer; mas, à noite, quando dormia, a deusa Vesta apareceu-lhe e proibiu-o de assim proceder; em virtude dessa ocorrência, ele ordenou-lhes que urdissem uma peça de tela na prisão, sob a condição de que se casariam quando a terminassem.
Essas jovens assim faziam durante o dia inteiro, mas à noite vinham outras, por ordem de Tarquécio, que desfaziam tudo o que elas tinham feito e tecido de dia.
Diz-se que foi Pitágoras o primeiro a utilizar o termo filosofia e a chamar-se a si próprio de filósofo.
Para ele, só os deuses eram sábios, os seres humanos apenas se aproximavam da sabedoria, amando-a, daí que a filosofia seja "o amor pelo saber".
Em contrapartida, o termo literatura provém do latimlittera, que significaletra(provavelmente uma tradução degrammatikee, que em grego significa gramática), visto que, inicialmente, a literatura estava relacionada com a gramática e com a produção de textos em geral. Só mais tarde, com o trabalho de teóricos comoAristóteleseHegel o termo passou a ser utilizado como produção dearte, ao que outrora se designava como poética.
Os dois temas maiores dos seus romances-ensaios são aqueles que agitam o espírito de todos os homens conscientes: a justiça social e a felicidade individual.
Em relação aos dois ele não possui a verdade, nem arvora um dogma ou uma utopia, pelo contrário, a sua atitude é ainda e sempre a do homem que, por temperamento próprio e pelo ambiente em que nasceu, se criou e educou, se vê permanentemente na indecisão quanto à acção, na carência de experiência e de aventura, e possui por consequência a tal consciência céptica, pessimista, timorata e inibida.
É sobretudo o problema da inacção que ele nos define e lhe revolve o espírito.
in As batalhas que nós perdemos (1973) de Natália Nunes
Ouvimos constantemente os termos clássico e literatura clássica e apesar de, à superfície, aparentarem ser o mesmo, são completamente diferentes.
Quando se fala de literatura clássica, fala-se de obras da antiguidade, na sua maioria gregas e romanas.
Quando se fala de clássicos, fala-se de grandes obras da literatura que persistem ao longo dos tempos.
As obras de Homero, Ovídio e Sófocles são exemplos de literatura clássica. Abrange vários géneros: épico, lírico, tragédia, comédia, pastoral e outras formas de escrita. Os textos da antiguidade clássica são consideradas da mais alta qualidade e obrigatórias para quem, de facto, quer dar um passo mais além no estudo da literatura.
Em contrapartida, um clássico é um livro de alta qualidade e atemporal.
Gosto de poucas pessoas. No geral, acho as pessoas umas chatas! Ou porque falam de mais ou porque falam de menos, ou porque sabem muito ou porque sabem pouco; se sabem muito, geralmente são intolerantes, vaidosas e estúpidas - a estupidez é outra forma, subtil, de inteligência - se sabem pouco, são geralmente intolerantes, vaidosas e estúpidas, portanto acabam por ser todas iguais.
Eram surpreendentes, as conversas com os seus olhos. Eram também belíssimas e faladoras, as mãos. Seria difícil não olhar para elas e não as apreciar.
Por todos estes atributos físicos e mais ainda por qualidades de afetos e diferenciada inteligência, como pode ser imaginado, rodopios de fêmeas o rondavam, daquela maneira subtil mas marcante que só uma mulher consegue definir.
in Rómulo de Carvalho / António Gedeão - Príncipe Perfeito deCristina Carvalho