Tal como Alice, de mão dada com o Chapeleiro Louco, Adília sai do seu País das Maravilhas para escrever nas paredes do mundo real. Do outro lado do espelho vive o seu próprio enigma, enredada na lógica do absurdo do que é a vida.
Ando a partilhar com toda a gente a sua irreverência quase grosseira de brincar com as palavras e com os seus leitores. Está-lhe no sangue esta criatividade genial de falar verdade a mentir, palco personificado, em que dificilmente distinguimos ficção da realidade.
Comentei com alguém, algures, esta peculiaridade da diversidade feminina que habita em Adília.
Sei que não sou Pascal! A net deve estar cheia de coisas destas. O que acho engraçado é ter descoberto isto como descobri: por acaso, por uma brincadeira com o bolo de aniversário.