À mercê de um mundo que não perdoa a sensibilidade, nem a gentileza
O mundo vai como o rei, nu.
Não sei se será do eclipse, sinal de apocalipse como diriam os antigos, ou se da própria sombra dos tempos que ilumina o que se esconde na aparência das coisas. Cair de joelhos e reverenciar a ilusão da vida é contraproducente e a transparência humana a cada um diz respeito, não sendo assunto mundano que se discuta como um jogo de futebol.
O país vive assoberbado pelo seu próprio vazio e o espanto não se pode calar perante o que se escreve ou o que se diz levianamente, por piada ou só porque sim.
Pedro Lima como tantos outros seres humanos merecem respeito e silêncio pela sua humanidade, que se esvaiu como pó ao vento, à mercê de um mundo que não perdoa a sensibilidade, nem a gentileza.