Poesia, a minha companheira
Amanhã é o Dia Mundial da Poesia e tem sido ela a minha companheira, sempre ao meu lado, especialmente desde que a pandemia começou: Cecília Meireles, Mário de Andrade, Vinicius de Moraes, Jorge de Sena.
A poesia tem sido a arte perfeita para os dias que, de tão cinzentos, escondem o horizonte e o que está para além dele. As suas palavras têm uma precisão absoluta e bastam poucas para dizer tudo. Tão perfeita que é capaz de se transmutar em imagem ou em música.
Um poema é tão pequeno, mas capaz de albergar uma alma inteira de emoções que nem chegam a ser palavras, mas humanidade na sua forma mais pura. É orgânico, mutável, sensível. Não morre, transforma-se, como tudo na natureza.