Clássicos ou "livros velhos" como a minha mãe lhes chama
Passo a mão pelas lombadas que me observam, quase todas de clássicos.
"Livros velhos" como a minha mãe lhes chama:
-Tantos livros novos para ler e trazes sempre o livro mais velho e mais rasgado para casa.
Páginas amarelecidas pelo tempo e por outros leitores: cantos dobrados, marcas, palavras sublinhadas e às vezes pequenas notas que não apago.
O que é que um "livro velho" tem de tão especial que raramente um novo tem?
Tem algo que muito dificilmente se encontra nos contemporâneos, salvo (muito) raras excepções.
Genialidade. Humanidade. Novas perspectivas sobre o mundo. Intemporalidade.
E é por tudo isto que amo e sempre irei amar os clássicos.