28
Jun20
Como se tivesse vergonha do tempo
Encostado à ombreira de uma porta, um homem solitário, alto e magro como uma árvore no Inverno, tirou o relógio do bolso e viu as horas. Depois guardou o relógio depressa como se tivesse vergonha do tempo.
in Praia
Contos Exemplares - Sophia de Mello Breyner Andresen