30
Out22
Era o cheiro da minha paz, o gosto do meu riso
Café!... Café!... Eu exclamo a palavra sagrada
Café!... O seu fruto me trazia o calor no coração
Era o cheiro da minha paz, o gosto do meu riso
E agora ele me nega o pão.
Que farei agora que o café não vale mais!
Porte de grandeza, odor da minha terra, força da minha vida,
Que farei agora que pra mim não vales mais!
Excerto de Café: Tragédia Coral em Três Actos - O Poema
in Café
in Poesias Completas I (1941) de Mário de Andrade