29
Set23
Intermezzo
Hoje não posso ver ninguém:
sofro pela Humanidade.
Não é por ti.
Nem por ti.
Nem por ti.
Nem por ninguém.
É por alguém.
Alguém que não é ninguém
mas que é toda a Humanidade.
Poema Intermezzo in Movimento Perpétuo 1956
in Obra Completa de António Gedeão