Manuel Bandeira | Antologia Poética
Na fronteira do tempo finalizei a leitura da Antologia Poética de Manuel Bandeira. E que viagem tem sido!
Nesta antologia, cada poema é um convite ao primeiro olhar, um retorno às fontes de energia de quem observa as coisas como se as visse pela primeira vez, com olhos de menino. Roberto Alvim Corrêa percebeu em Manuel Bandeira um sentimental, um puro que "deixa as coisas ser o que não são, e as respeita como tais", uma vez que "não há poesia sem o respeito da verdade".
E como já anteriormente tinha escrito:
Manuel Bandeira sempre se envolveu pessoalmente na selecção dos poemas para as suas antologias. Nesta, em particular que estou a ler, a organização é invejável.
Cada capítulo intitula uma fase da poesia que publicou e dentro de cada um deles a selecção dos poemas que melhor definem cada fase sua. Uma antologia como esta permite-nos conhecer o melhor de Manuel Bandeira.
A Cinza das Horas, Carnaval, O Ritmo Dissoluto, Libertinagem, Estrela da Manhã, Lira dos Cinquent' Anos, Belo Belo, Opus, 10, Estrela da Tarde, Poemas Traduzidos, Mafuá do Malungo e Outro Poemas - jóias incrustadas num só livro que de tão precioso deveria ser meu.
O livro pode ser encontrado na Relógio D' Água