26
Abr20
No Dia da Liberdade cantámos à janela das paredes que nos confinam
No Dia da Liberdade cantámos à janela das paredes que nos confinam.
A Liberdade tão apregoada será diferente - já o é - e retira-nos cada vez mais privacidade, cada vez mais mobilidade e quando queremos usá-la somos catalogados de desobedientes ou loucos.
Vivemos uma Liberdade não só confinada, mas também calada. Calada pelo mesmo medo que o Dia da Liberdade outrora libertou. Podemos dizer que hoje o medo é outro, mas na sua essência é também ele ditatorial.
Partilho aqui o Dia da Liberdade de Pedro Correia, que da minha janela foi igual ao meu.