A filosofia da Grécia Antiga classifica o amor em diversas formas
Embora as raízes das histórias de amor modernas tenham a sua origem mais próxima por volta do século XVIII ou XIX, o amor e a arte coexistem há muito mais tempo.
O amor na Grécia Antiga era vasto. Os seus diferentes tipos de amor são conceitos que ainda hoje são utilizados na cultura ocidental.
A filosofia da Grécia Antiga classifica o amor em diversas formas:
Eros remete para a palavra grega moderna “érotas”, com o significado de “amor romântico". No entanto, não evoca necessariamente uma natureza sexual, apesar de muitas vezes estar associado ao desejo, ao erotismo, à atracção física, ao prazer e ao sexo propriamente dito. Seria o amor entre os apaixonados.
Ludus remete para o amor lúdico ou sem compromissos. Está relacionado com diversão, aventura, sem qualquer obrigação.
Philautia remete para o amor-próprio em que há a consciência e aceitação de quem somos.
Mania derivado do termo "maníaco", remete para um amor que leva a um tipo de loucura e obsessão.
Pragma remete para a "realidade", uma forma amadurecida e pragmática de amor.
Storge remete para a afeição natural como aquela que os pais sentem.
Philia remete para a “amizade”, um amor virtuoso e desapaixonado. Aristóteles dizia que a philia é essencial para se atingir a felicidade.
Ágape significa amor. A palavra foi usada de maneiras diferentes por uma variedade de fontes contemporâneas e antigas, incluindo os escritores da Bíblia. Muitos pensavam que essa palavra representava apenas o amor divino, incondicional, com auto-sacrifício, pela vontade e pelo pensamento, embora também possa ser praticado por humanos inspirados por esse sentimento, mas em grau bem inferior, obviamente, em função das imperfeições e limitações humanas.