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Dez21
O que nos mata é solidão povoada
Nunca mais
havemos de morrer em paz e espanto
de se acabar o mundo e não nós nele.
O que nos mata é solidão povoada.
Excerto do poema For whom the bell tolls, com incidências do «Cogito» cartesiano
Peregrinatio ad Loca Infecta (1969)
in Poesia III de Jorge de Sena