12
Ago21
Pelo labirinto da criação poética de um autor
Para mal dos meus pecados Sena não manteve as suas famosíssimas conversas com o leitor, em prefácio ou posfácio, em Fidelidade.
Fiquei zangada com ele, mas umas páginas mais à frente redimiu-se e escreveu notas a alguns poemas, revelando as origens e os porquês de alguns deles.
É raro conseguirmos entrar assim pelo labirinto da criação poética de um autor, e chegar ao seu âmago é ainda mais precioso.