Quem queria ver cinema restringia-se aos clássicos americanos e europeus
Nos anos 40, quando Vinicius de Moraes fazia crítica cinematográfica, o cinema brasileiro tinha uma produção bastante reduzida. Passavam-se muitas vezes anos inteiros sem que um único filme fosse realizado e com o advento do Estado Novo, o D.I.P. (Departamento de Imprensa e Propaganda) e os D.E.I.P.s (Departamentos Estaduais de Imprensa eram projectados maioritariamente filmes de propaganda ditatorial.
Quem queria ver cinema restringia-se aos clássicos americanos e europeus. Em São Paulo, por exemplo, só se exibiam filmes americanos, porque durante a Guerra a distribuição do produto europeu tornou-se extremamente irregular.