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Livrologia

Livrologia

21
Mai22

O cuco não canta

cafe3.pngNeste post o café não tem livros a adoçá-lo, mas tempo sem tempo dentro.

Por mais que o tente prender a planos e calendários, o tempo escapa sempre, escondido pelas intermitências das horas inesperadas em direcção a uma liberdade que nunca será nossa.

Os relógios são os mesmos, mas algo mudou no tempo. Os ponteiros já não se movem de forma compassada e o cuco não canta.

13
Mai22

Companheiros silenciosos

cafe3.pngNeste post o café não tem livros a adoçá-lo, mas viagens.

Em todas as minhas viagens faço-me acompanhar por livros e blocos de notas.

No cais de partida, levo comigo a ideia de que vou ler nas horas vazias e que vou escrever nas horas plenas. Nem um, nem outro acontecem, aliás nunca aconteceram e, no entanto, continuo a alimentar a minha mala de viagem com este peso excessivo.

Não consigo deixar de o fazer.

Conforta-me saber que os tenho comigo, como companheiros silenciosos.

Todas as minhas viagens pelo desconhecido se tornam melhores assim.

04
Mai22

Meço a minha vida pelos livros que leio

cafe3.pngNeste post o café não tem livros a adoçá-lo, mas o tempo sem leituras que tem sido cada vez mais frequente.

Meço a minha vida pelos livros que leio e sei que, quando não leio, algo não está bem.

O tempo vai escasseando cada vez mais, lenta e penosamente, areia que se esvai. Os livros distantes, envoltos numa memória difusa de maresia, escondendo o horizonte lá longe. Sem leitura fico perdida.

A minha criatividade, a minha imaginação destruídas pelo dia-a-dia cada vez mais apressado, sem que um livro me alimente a alma.

E para quê?

Para onde vamos nós, o mundo, com tanta pressa?

07
Mar22

E começo a perceber que há tanto, mas tanto que já não interessa para nada!

cafe3.pngNeste post o café não tem livros a adoçá-lo, mas um desabafo existencial.

Há dias, dias daqueles que teimam em aparecer, que nos lançam para um poço de frustração existencial, dias que desenham no ar uma pergunta só: é isto que eu quero para a minha vida?

Questão que teima em surgir nos meus dilemas profissionais.

Se na juventude achava que tudo valia a pena, com aquele ímpeto e animosidade que todos os inícios têm, agora calculo matematicamente esse valer-a-pena como um cientista que observa a vida através de uma proveta.

À medida que envelheço, a existência vai ficando cada vez mais curta e nesse encurtar há que escolher sabiamente o que é importante. E começo a perceber que há tanto, mas tanto que já não interessa para nada! 

17
Jan21

O regresso à escrita em papel

escrita.png

Uma das minhas resoluções de 2020 foi o regresso à escrita em papel.

Ao longo do ano fui escrevendo, mas nunca acreditando que o hábito se iria inculcar nos meus dias. Aliás, desconfiei sempre que não iria conseguir concluir nenhum caderno.

Qual não foi o meu espanto ao chegar ao dia 31 de Dezembro não com um caderno escrito, mas com cinco. Cumpri não só uma resolução, cumpri também a promessa de regressar aos meus dias de adolescente em que tantas páginas foram escritas.

A escrita em papel não será uma resolução para 2021, faz novamente parte da minha existência.

As saudades que tive dela!

17
Ago20

Leio menos livros no Verão, um escândalo!

mar7.jpgDois dos meus grandes prazeres de férias é tomar o pequeno-almoço ao ar livre enquanto leio jornais. Mais tarde, depois do almoço, espreguiço a minha preguiça em frente ao mar ou a uma piscina, com uma revista.

Infelizmente a imprensa escrita é tratada cada vez mais de forma descartável, mas há verdadeiros tesouros, textos belíssimos que podemos encontrar por entre as suas páginas em papel ou online.

Encontro sempre histórias que me emocionam, pessoas que me inspiram, novas ideias, novas perspectivas e também muito ridículo. Mas são estes pequenos delitos jornalísticos que dão outro colorido ao mundo e, convenhamos, sem eles não teríamos tanto assunto de conversa nestes dias tontos de veraneio.

Leio menos livros no Verão para cometer estes pecadilhos de imprensa.

Um escândalo!

16
Jun20

Ler Imagens, uma outra forma de leitura

cafe3.pngNeste post o café não tem livros a adoçá-lo, mas outra forma de leitura.

Alberto Mangel, o escritor de bibliotecas, escritores, romances, personagens e lugares imaginários escreveu um livro que nos ajuda a Ler Imagens.

Como se lê uma obra de arte?

Como se lê a história por detrás de um desenho, de uma pintura ou escultura, apenas com o nosso olhar e o nosso pensamento?

 

Manguel vê as imagens como marcas de uma ausência, enigmas e testemunhos, manifestações de conhecimentos ou de pesadelos. Reflexo também de violência ou de uma subversão, a arte nunca deixa de ser memória e teatro, construção ou afirmação de uma filosofia de vida. Para cada ideia, desfiam-se episódios biográficos e artísticos memoráveis, pequenos apontamentos que tornam as grandes obras ainda maiores. A tudo se recorre para tentar interpretar o mistério da criação humana. Se cada “imagem é apenas uma pincelada de cor, um pedaço de pedra, um truque de luz na retina”, como explicar as infinitas reações que despertam na nossa mente?

in “Ler Imagens”, de Alberto Manguel: Aprender a ver melhor por Luís Ricardo Duarte

@ Visão

 

Comprar @ Edições 70

15
Jun20

O Mercado do Livro no Porto

cafe3.pngNeste post o café não tem livros a adoçá-lo, mas um mercado.

O Mercado do Livro vai acontecer no Palácio da Bolsa do Porto com mais de 50 editoras nacionais e estrangeiras.

Haverá não só promoções, mas também um regresso aos tempos idos de compra de livros ao peso, recriando o ambiente dos mercados tradicionais da cidade do Porto.

E se aparecerem no dia de São João, 24 de Junho, receberão um manjerico, mas só para os primeiros 30 visitantes, por isso apressem-se.

 

📚 Mercado do Livro

Pátio das Nações - Palácio da Bolsa

Porto

De 18JUN20 a 05JUL20

10:00H - 19:00H

Quanto mais leio menos sei
Tudo o que escrevi para o Desafio de Escrita dos Pássaros está aqui!
Já começou a viagem pelo mundo da Gata Borralheira.
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