Não poderia deixar passar em branco a biblioteca mais famosa da blogosfera: a biblioteca ambulante que percorre aldeias e leva histórias a quem por elas espera.
A vontade de voltar aos livros fazia falta, abri as portas da biblioteca ambulante, inspirei e logo o odor das letras furou as narinas.
Para sentir ainda mais, folheei alguns, notei a ausência de outros, permanecem nas aldeias, nas casas dos visitantes da biblioteca.
O itinerário é o mesmo, as diferenças estão nos campos envolventes, o milho adolescente já roça a idade adulta, as árvores pejadas de frutos os pimentos com a cor vermelha mais pronunciada, a natureza a acontecer.
As viagens e andanças com letras pelas aldeias da minha terra, seguem pelos territórios das aldeias do Brunheirinho e Vale das Mós, com a convicção de continuar a levar possibilidades a todos os aldeões.
Onze horas da manhã na aldeia da Atalaia, trinta e cinco graus no interior da biblioteca ambulante, de portas abertas ainda corre ar fresco.
De certeza o último suspiro da madrugada, uma lagartixa percorre o muro, de um lado para o outro, a sua pequena cabeça não para sossegada, talvez um qualquer buraco a faça parar.
O mini-mercado da Ilda tem freguesia e conversa para dar e vender.