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Livrologia

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06
Mar24

Os géneros literários clássicos

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Os géneros literários são a classificação dos textos literários de acordo com certas especificidades.

Aristóteles, no seu livro A Poética, identificou três géneros literários que constituem os géneros clássicos:

 

Género Lírico

A lírica clássica era acompanhada por instrumentos musicais gregos e, de um modo genérico, pode ser comparada ao que hoje designamos como poesia. A lírica expressava sentimentos, apresentando uma visão particular da existência.

 

Género Épico

A épica ou epopeia é um género narrativo clássico, em que os grandes feitos de um povo são cantados. Geralmente não contêm visões particulares da existência, mas sim uma perspectiva geral da nação como um todo.

Algumas das epopeias gregas mais conhecidas são Ilíada e Odisseia, cuja autoria é atribuída a Homero. Há, também, epopeias posteriores como A Divina Comédia de Dante Alighieri e Os Lusíadas de Luís de Camões.

 

Género Dramático

O género dramático engloba textos literários criados para serem encenados e apresentados em peças de teatro e foi subdividido por Aristóteles em tragédias e comédias. 

02
Mar24

O que é a literatura

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Literatura é mais do que uma palavra derivada do latim. É imaginação, é criatividade, poesia, drama, ficção, não-ficção e, em alguns casos, jornalismo e música.

A literatura representa a cultura e a tradição de uma língua ou de um povo e o seu conceito é difícil de definir com precisão, estando em constante evolução.

É uma forma de arte superior que é muito mais do que juntar palavras numa página.

01
Mar24

Facilmente me perco em novas leituras

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Quem acompanha este blog há algum tempo sabe que facilmente me perco em novas leituras, sem muitas vezes terminar as actuais. Prometi a mim mesma não o fazer, apesar de estar a ser uma promessa muito difícil de cumprir.

Durante a leitura de As Batalhas que nós perdemos, Natália Nunes tem espicaçado a minha curiosidade por dois autores dos quais pouco ou nada li: Augusto Abelaira e Raul Brandão.

E a tentação de os ler tem aumentado. Não vou conseguir resistir muito mais tempo, mas ainda não decidi qual deles irei começar a ler primeiro.

Para que essa leitura aconteça, quero garantir que a leitura dos autores que estou a ler presentemente - Natália Nunes, António Gedeão e Cristina Carvalho - não sofra com atrasos ou abandono, porque estou a adorar ler cada um deles.

 

De Natália Nunes:

  • quase a terminar As Batalhas que nós perdemos
  • comecei a ler Da Natureza das Coisas

 

De Cristina Carvalho:

  • continuo a ler Rómulo de Carvalho / António Gedeão Príncipe Perfeito
  • quase a terminar Até já não é adeus
  • comecei a ler Momentos misericordiosos

 

De António Gedeão:

  • continuo a ler Obra Completa
27
Fev24

O termo clássico e literatura clássica: quais as diferenças

Capturar.JPGOuvimos constantemente os termos clássico e literatura clássica e apesar de, à superfície, aparentarem ser o mesmo, são completamente diferentes.

Quando se fala de literatura clássica, fala-se de obras da antiguidade, na sua maioria gregas e romanas.

Quando se fala de clássicos, fala-se de grandes obras da literatura que persistem ao longo dos tempos.

As obras de Homero, Ovídio e Sófocles são exemplos de literatura clássica. Abrange vários géneros: épico, lírico, tragédia, comédia, pastoral e outras formas de escrita. Os textos da antiguidade clássica são consideradas da mais alta qualidade e obrigatórias para quem, de facto, quer dar um passo mais além no estudo da literatura.

​Em contrapartida, um clássico é um livro de alta qualidade e atemporal.

Não é apenas a idade que torna um livro num clássico: O que torna um livro num clássico?

24
Fev24

Vamos escapar para dentro de um livro?

Capturar.JPGQuando procuramos a distracção como ponto de fuga e alívio da realidade mundana estamos a praticar a arte do escapismo.

O escapismo é a forma que nós, como seres humanos, encontramos para lidar com as complexidades da existência. Quando somos confrontados com desafios esmagadores, procuramos instintivamente um refúgio da realidade.

E para onde fugimos?

Para a fantasia de mundos alternativos, onde nos podemos desconectar das adversidades da vida. Mundos onde podemos mergulhar em narrativas cativantes ou em reinos imaginários.

No grande ecossistema da literatura, precisamos de ficção que nos obrigue a olhar para a escuridão, mas também de ficção que nos ofereça um raio de luz. A realidade sempre estará lá, quando regressarmos.

Vamos escapar para dentro de um livro?

18
Fev24

Não faz mal, que ninguém levou a mal

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Perdi-me entre o Natal e o Ano Novo e as leituras ficaram sossegadinhas na estante a piscar-me o olho.

Desavergonhadamente, ignorei-as até Fevereiro, mas não faz mal, que ninguém levou a mal.

Em que estado andam elas?

 

 De Vinicius de Moraes:

  • acabei de ler Cinema

 

De Natália Nunes:

  • acabei de ler Assembleia de Mulheres
  • acabei de ler O Caso de Zulmira L.
  • acabei de ler Ao menos um Hipopótamo
  • acabei de ler A Nuvem. Estória de Amor
  • comecei a ler As Batalhas que nós perdemos

 

De Cristina Carvalho:

  • continuo a ler Rómulo de Carvalho / António Gedeão Príncipe Perfeito
  • quase a acabar de ler Até já não é adeus

 

De António Gedeão:

  • continuo a ler Obra Completa
05
Jan24

O que torna um livro num clássico?

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Quem acompanha o Livrologia sabe do meu profundo amor pelos clássicos.

Atribuir a um livro a categoria de clássico pode ser um tema controverso, que pode resultar em opiniões distintas, consoante a experiência de cada leitor.

Para mim um clássico terá obrigatoriamente de conter algumas características específicas, mas de uma forma geral deverá ser uma obra com qualidade, intemporal e universal.

A literatura clássica é uma expressão da vida, da verdade e da beleza, de elevada qualidade artística, considerando, obviamente, a época em que foi escrita.

Um clássico, antes de o ser, não teve obrigatoriamente de ser um sucesso de vendas. Aliás, um best seller não significa automaticamente qualidade literária.

Se um livro foi publicado num passado recente, não é um clássico, embora o termo clássico moderno possa ser aplicado a livros escritos depois da II Guerra Mundial. Um livro precisa de longevidade, de algumas gerações, para alcançar a designação de clássico.

Para ser um clássico, um livro precisa de envelhecer bem, o que significa que terá que fazer sentido para gerações vindouras. As grandes obras literárias são intemporais e universais, conseguindo tocar leitores de qualquer parte do mundo e de qualquer geração. Temas como o amor, o ódio, a morte, a vida e a fé, por exemplo, abordam algumas das nossas respostas emocionais que são transversais a qualquer ser humano.

Sendo relevante para várias gerações, um clássico para o ser necessita de abordar temas universais à condição humana de forma a que resista à passagem do tempo. O mesmo leitor pode ler o mesmo clássico em diferentes fases da vida e descobrir diferentes perspectivas.

Um clássico será marcadamente universal e irá inspirar não só os leitores, mas também outros escritores.

Quanto mais leio menos sei
Tudo o que escrevi para o Desafio de Escrita dos Pássaros está aqui!
Já começou a viagem pelo mundo da Gata Borralheira.
Cinema e literatura num só.
Venham também!
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