Urge um instante da minha instante para escrever um pouco sobre o que ando a ler e os meus novos planos de leitura.
A última vez que escrevi estava em estado de ansiedade por não conseguir terminar o ciclo de leitura de Jorge de Sena até 31 de Dezembro. Não o consegui terminar e irá continuar durante algumas semanas.
De Jorge de Sena:
acabei de ler Sinais de Fogo
continuo a ler Monte Cativo e Outras Ficções
continuo a ler Entrevistas 1958-1978, edição de Mécia de Sena e Jorge Fazenda Lourenço
na calha para ler Correspondência - Sophia de Mello Breyner e Jorge de Sena.
Nas pequenas pausas do dia continuo a ler His Family de Ernest Poole, a minha primeira incursão pelos premiados Pulitzer. Não é um livro de grande profundidade e, como tal, tem sido a leveza que preciso a meio do dia.
Entretanto comecei a ler Les Armoires Vides (Cleaned Out), o primeiro livro de Annie Ernaux, a mais recente galardoada com o Prémio Nobel.
Influenciada por Pierre Bourdieu e Simone de Beauvoir, Annie Ernaux tece afiadas considerações sociais e feministas nos seus livros, apontando sem dó nem piedade o sistema em que todos vivemos.
Mais tarde quero voltar a Érico Veríssimo, Vinicius de Moraes e Mário de Andrade que não estão esquecidos.
Ainda não revelei qual será o meu ciclo de leitura do autor português que irei ler em 2023, apesar de ter já tudo preparado para o iniciar. Brevemente será desvendado e prometo que haverá mais poesia.
Ler os autores premiados por um Pulitzer foi algo que sempre quis fazer.
Não conheço muito bem a literatura norte-americana e não há como negar a forte influência europeia, especialmente a inglesa, na sua formação. A partir do século XIX foi ganhando uma identidade própria, absorvendo influências de outras culturas, principalmente a africana.
Foi exactamente em 1917 que o Prémio Pulitzer foi criado para premiar obras literárias de autores americanos.
Joseph Pulitzer, que fez fortuna como editor de jornal, deixou em testamento um fundo monetário para ser atribuído em forma de prémios em várias categorias que são atribuídos anualmente no mês de Abril.
Neste momento estou a ler a primeira obra literária vencedora em 1918, His Family de Ernest Poole.
O ano está quase a chegar ao fim e estou já com dificuldades em ter tempo para terminar o ciclo de leitura de Jorge de Sena.
Estou a equacionar seriamente dedicar-me em exclusivo à leitura dos livros que me restam dele para terminar o ciclo de leitura ainda este ano.
Entretanto estou a terminar o planeamento do meu ciclo de leitura para 2023 que exigiu bastante do meu tempo e que irei revelar brevemente.
Como estou, então, de leituras?
De Jorge de Sena:
continuo a ler Sinais de Fogo e tem sido uma experiência agradavelmente inesperada, considerando que foi o único romance que o autor escreveu, apesar de inacabado.
continuo a ler Entrevistas 1958-1978, edição de Mécia de Sena e Jorge Fazenda Lourenço
na calha para ler: O Indesejado, Monte Cativo e Outras Ficções e Correspondência - Sophia de Mello Breyner e Jorge de Sena.
De Mário de Andrade:
acabei de ler Poesias Completas I
comecei a ler Poesias Completas II, com poemas inéditos
De Vinicius de Moraes:
retomei a leitura de Forma e Exegese
De Érico Veríssimo:
acabei de ler Gato Preto em Campo de Neve
comecei a ler A Volta do Gato Preto, a viagem de regresso de Érico Veríssimo aos Estados Unidos, mas desta vez em família.
O Outono chegou. Após uma pequena pausa necessária nas minhas leituras estou de regresso.
A rotina nem sempre permite que viaje para o mundo imaginário dos livros como gostaria. A realidade não deixa de existir, simplesmente porque gosto de escapar para longe dela.
Então, como andam as minhas leituras?
De Jorge de Sena:
continuo a ler Sinais de Fogo e tem sido uma experiêcia agradavelmente inesperada;
continuo a ler Entrevistas 1958-1978, edição de Mécia de Sena e Jorge Fazenda Lourenço
acabei de ler Correspondência Jorge de Sena e Mécia de Sena «Vita Nuova» (Brasil, 1959-1965) com organização de Maria Otília Pereira Lage
De Mário de Andrade:
continuo a ler Poesias Completas I
De Érico Veríssimo:
já nas páginas finais de Gato Preto em Campo de Neve
O Verão de leituras com todo o tempo do mundo chegou ao fim. A saudade dos livros já me aperta o peito. Agora não passo tanto tempo com eles e o ar esvaziou-se de palavras.
À medida que o Outono se aproxima começo a ficar mais instrospectiva. A minha mente divaga pelos planos de novas leituras que ainda não escolhi. Ainda há tempo, mas terei de decidir brevemente o que irei ler em 2023 e que ciclos de leitura me irão acompanhar ao longo do ano.
De Jorge de Sena já poucos livros me restam ler e ainda bem, porque quero finalizar o seu ciclo de leitura até Dezembro. Vamos ver se vou conseguir. Para já:
acabei de ler Diários;
comecei a ler Sinais de Fogo;
já nas últimas páginas de Correspondência Jorge de Sena e Mécia de Sena «Vita Nuova» (Brasil, 1959-1965) com organização de Maria Otília Pereira Lage
De Mário de Andrade continuo a ler vagarosamente a sua poesia:
acabei de ler:
Lira Paulistana
O Carro da Miséria
comecei a ler Poesias Completas I
De Érico Veríssimo continuo com as suas narrativas de viagens e estou a gostar tanto que não consigo parar de ler Gato Preto em Campo de Neve.
Estou a viver um Verão atípico em que me posso dedicar à leitura, quando e como quero, sem restrições de tempo ou de lugar.
Sem interrupções, sem pressa, com muita tranquilidade à minha volta, com grandes silêncios pontilhados pelo chilreio dos pássaros lá fora. Mesmo como eu gosto.
Sem mais delongas, a minha agenda de leituras:
De Jorge de Sena tenho avançado de forma extraordinária com a leitura dos seus livros. Já faltam muito poucos para terminar este ciclo de leitura.
acabei de ler:
Sequências
Génesis
Visão Perpétua
Amparo de Mãe mais 5 peças em 1 acto
O Físico Prodigioso
comecei a ler Diários;
De Mário de Andrade continuo a ler vagarosamente um livro de cada vez. A sua poesia é a que mais tenho lido, mas já comecei a embrenhar-me pela leitura da sua prosa.
acabei de ler:
Remate de Males
Primeiro Andar
continuo a ler Lira Paulistana
De Érico Veríssimo continuo com as suas narrativas de viagens e está a ser uma experiência surpreendente.