E comecei finalmente a ler o último livro do ciclo de leitura de Natália Nunes: A Ressurreição das Florestas.
Visto que é um livro de análise literária do romance Finisterra de Carlos Oliveira, decidi juntá-lo às minhas leituras e estou a ler ambos em simultâneo. É uma nova perspectiva de leitura que estou a experimentar...
De Natália Nunes:
acabei de ler Vénus Turbulenta
comecei a ler A Ressurreição das Florestas
De Carlos Oliveira:
comecei a ler Finisterra
De Cristina Carvalho:
continuo a ler Rómulo de Carvalho / António Gedeão Príncipe Perfeito
Não sei se é uma questão geracional ou de personalidade, mas não consigo gostar das redes sociais. Entediam-me e rapidamente perco o interesse.
Escrevo isto a propósito do bookstagram, esta tendência emergente de postar sobre livros, tirar selfies com livros e apresentar a crítica dos mesmos.
À primeira vista, parece inócuo. Aliás, é um movimento positivo que partilha um bom hábito pela rede social, no entanto, também existem alguns aspectos negativos.
Os algoritmos das redes sociais são criados para tornar os influenciadores e a suas marcas populares, o que incentiva muitas pessoas a procurarem o mero destaque sem qualquer reflexão ou aprofundamento de um tema.
Alguns começam a ler só porque o #bookstagram voltou a ser tendência, acabando por se tornar num acto de ‘bibliofilia performativa’, ou seja, lêem apenas porque é tendência, para se sentirem inteligentes, diferentes e superiores a quem os rodeia, o que acaba por aniquilar a essência da leitura. O que acaba por ser uma ameaça para a literatura, à medida que os livros vão sendo reduzidos a uma mera estética que se adapte ao feed de alguns influenciadores.
Mas nem tudo é mau!
A diversidade de plataformas online reúnem leitores em debates sobre livros, mantendo a literatura viva. A promoção da leitura nestas plataformas também permite atingir um público mais jovem que está constantemente ligado à internet. Não nos deixemos iludir, as estatísticas são alarmantes, considerando que menos de 3 em cada 10 crianças admitem que lêem diariamente.
Embora as raízes das histórias de amor modernas tenham a sua origem mais próxima por volta do século XVIII ou XIX, o amor e a arte coexistem há muito mais tempo.
O amor na Grécia Antiga era vasto. Os seus diferentes tipos de amor são conceitos que ainda hoje são utilizados na cultura ocidental.
A filosofia da Grécia Antiga classifica o amor em diversas formas:
Eros remete para a palavra grega moderna “érotas”, com o significado de “amor romântico". No entanto, não evoca necessariamente uma natureza sexual, apesar de muitas vezes estar associado ao desejo, ao erotismo, à atracção física, ao prazer e ao sexo propriamente dito. Seria o amor entre os apaixonados.
Ludus remete para o amor lúdico ou sem compromissos. Está relacionado com diversão, aventura, sem qualquer obrigação.
Philautia remete para o amor-próprio em que há a consciência e aceitação de quem somos.
Mania derivado do termo "maníaco", remete para um amor que leva a um tipo de loucura e obsessão.
Pragma remete para a "realidade", uma forma amadurecida e pragmática de amor.
Storge remete para a afeição natural como aquela que os pais sentem.
Philia remete para a “amizade”, um amor virtuoso e desapaixonado. Aristóteles dizia que a philia é essencial para se atingir a felicidade.
Ágape significa amor. A palavra foi usada de maneiras diferentes por uma variedade de fontes contemporâneas e antigas, incluindo os escritores da Bíblia. Muitos pensavam que essa palavra representava apenas o amor divino, incondicional, com auto-sacrifício, pela vontade e pelo pensamento, embora também possa ser praticado por humanos inspirados por esse sentimento, mas em grau bem inferior, obviamente, em função das imperfeições e limitações humanas.
Aliás, só me faltam ler dois livros e ela deixará de me fazer companhia brevemente, com muita pena minha. Continuarei com Cristina Carvalho e António Gedeão até ao fim do ano.
As leituras, neste ano de 2024, estão a decorrer a um ritmo estonteante. Tenho mais vontade de ler e, como tal, leio em qualquer lugar, o que antes não acontecia. O facto de estar a ler autores tão diferentes também tem ajudado à leveza das leituras. Além disso, tenho estado a reorganizar a minha biblioteca pessoal, o que tem contribuído para esta vontade incessante de ler.
De Natália Nunes:
acabei de ler As Velhas Senhoras e Outros Contos
comecei a ler Vénus Turbulenta
De Cristina Carvalho:
continuo a ler Rómulo de Carvalho / António Gedeão Príncipe Perfeito
Já aqui tinha referido anteriormente que durante a leitura de As Batalhas que nós perdemos, Natália Nunes espicaçou a minha curiosidade por dois autores dos quais pouco ou nada li: Augusto Abelaira e Raul Brandão.
E já decidi qual vou ler primeiro: Augusto Abelaira. Vou lê-lo cronologicamente e, como tal, vou começar pelo seu primeiro livro publicado, A Cidade das Flores.
De Natália Nunes:
acabei de ler Da Natureza das Coisas
comecei a ler As Velhas Senhoras e Outros Contos
De Cristina Carvalho:
continuo a ler Rómulo de Carvalho / António Gedeão Príncipe Perfeito
Quem acompanha este blog há algum tempo sabe que facilmente me perco em novas leituras, sem muitas vezes terminar as actuais. Prometi a mim mesma não o fazer, apesar de estar a ser uma promessa muito difícil de cumprir.
Durante a leitura de As Batalhas que nós perdemos, Natália Nunes tem espicaçado a minha curiosidade por dois autores dos quais pouco ou nada li: Augusto Abelaira e Raul Brandão.
E a tentação de os ler tem aumentado. Não vou conseguir resistir muito mais tempo, mas ainda não decidi qual deles irei começar a ler primeiro.
Para que essa leitura aconteça, quero garantir que a leitura dos autores que estou a ler presentemente - Natália Nunes, António Gedeão e Cristina Carvalho - não sofra com atrasos ou abandono, porque estou a adorar ler cada um deles.
De Natália Nunes:
acabei de ler As Batalhas que nós perdemos
comecei a ler Da Natureza das Coisas
De Cristina Carvalho:
continuo a ler Rómulo de Carvalho / António Gedeão Príncipe Perfeito